
O governador Cláudio Castro concedeu uma entrevista coletiva nesta quarta-feira (28) para falar sobre a megaoperação no Rio de Janeiro, a mais letal da história, realizada na terça-feira (29). Ele voltou a falar da troca de farpas com o governo federal.
“A gente não vai ficar respondendo nem ministro nem autoridade queira transformar esse momento em uma Batalha política. O recado é: Ou soma no combate à criminalidade ou suma!”
“Acabei de sair de uma reunião com diversos governadores, parabenizando a operação. Ontem pode ser o início de um grande processo no Brasil. Temos a convicção que podemos vencer batalhas, mas sozinhos não podemos vencer a guerra, contra o estado paralelo, que a cada dia vem se mostrando mais forte, com poder bélico maior, poderio financeiro mais forte”
Mais cedo, moradores do Complexo da Penha, na Zona Norte do Rio de Janeiro, levaram pelo menos 64 corpos para a Praça São Lucas, na Estrada José Rucas, uma das principais da região, ao longo da madrugada desta quarta-feira (29), o dia seguinte à operação mais letal da história do RJ.
Desde terça (28), já são 128 mortes. O governo tinha informado que, dos 64 mortos divulgados no último balanço oficial, 60 são criminosos e 4 policiais civis e militares. Os corpos levados à praça não constavam dos números oficiais, informou o secretário da PM, coronel Marcelo de Menezes Nogueira, nesta quarta.
Moradores encontram corpos em mata após megaoperação no Rio